1. Com os 212 PCEs a afirmarem que aceitam a ficha de auto-avaliação de todos os docentes que a queiram entregar, tenham ou não entregue a ficha dos objectivos individuais, a luta dos professores entra na via do possível.
3. Eis um resumo dos argumentos de FJ Santos: fazer a auto-avaliação é mostrar ao país que os professores querem ser avaliados; é recusar o conceito de legislação através do "fórum da DGRHE"; é impedir que milhares de professores mantenham a carreira congelada; é encostar à parede os PCEs que andam a intimidar os professores, obrigando-os a avaliar todos os professores, incluindo os que eles ameaçaram e notificaram de incumprimento.
4. Estou em crer que a luta dos professores, ao longo do 3º trimestre vai passar pela entrega da ficha de auto-avaliação, reportada aos objectivos traçados no PE e no PAA, pela recusa da assistência a aulas e por greves aos primeiros tempos.
5. Não será uma vitória. Mas é uma forma de sair do impasse. Num contexto difícil e em que a maioria dos professores não foi capaz de recusar a entrega dos O.I. (coisa fácil mas que não foi bem sucedida) esta é a resistência possível. Essa resistência irá também revelar-se na recusa generalizada da atribuição de MB e EXC. E é justo que assim seja porque o processo não foi sério.
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