quinta-feira, 30 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

NUNO CRATO - O que os Professores esperam do novo Ministro da Educação


O novo ministro da Educação é de longe a melhor escolha para o lugar. Nuno Crato apresenta duas grandes vantagens: conhece muito bem o sector e não está contaminado pelo trio 'eduquês'-'socialistês'-'sindicalês'. Para além disso é alguém que sempre defendeu a disciplina, o rigor e a exigência, que sempre reconheceu e respeitou o difícil e valioso trabalho dos professores e, bastante importante, é uma pessoa sensata. Todas estas qualidades não são coisa pouca num ministro da Educação.
Paradoxalmente serão precisamente as suas largas virtudes que lhe tornarão difícil a implementação de uma agenda reformadora. O sistema educativo está minado por uma ideologia socialista que privilegiou o centralismo, o controlismo, o faz de conta, a indisciplina, a burocracia e o enxovalhar dos professores. Não será tarefa fácil.
Apesar das dificuldades, esperam-se medidas como:
- A reorganização e ampla redução - e quiçá pulverização - do gigantesco complexo administrativo-burocrático-controleiro do Ministério da Educação, com a eliminação de organismos como as DRE's, os gabinetes disto e daquilo, a DGDIC, etc etc etc;
- A reorganização do currículo do ensino básico, com a extinção das áreas curriculares não disciplinares, vulgo estudos acompanhados e afins;
- A introdução de uma cultura de exigência e de rigor com o alargar dos exames a todos os ciclos de ensino, a mais disciplinas e com peso na nota final dos alunos;
- A revisão do pernicioso sistema de avaliação de alunos - que mais não é do que uma máquina de produção de sucesso estatístico a martelo - focando-o nas aprendizagens e no trabalho dos estudantes;
- A revogação imediata do sistema de avaliação de professores e o início da testagem de outro que privilegie as aulas e o ensino em detrimento do show off, dos projectos e da burocracia, e que permita afastar os aselhas das salas de aula;
- A revogação do Estatuto do Aluno e a passagem para as escolas da definição de regras de conduta e de comportamento, que permitam não só reforçar a autoridade dos professores, mas principalmente fazer baixar o nível calamitoso de indisciplina que mina a maior parte do trabalho nas aulas e impede as aprendizagens.
Se Nuno Crato e a sua equipa conseguirem aplicar este conjunto de medidas e princípios, será talvez a primeira vez desde o 25 de Abril que o ensino dará um salto qualitativo. Se não o conseguirem, estar-se-á perante o exemplo acabado de uma área condenada e irreformável.

Retirado do blog Lisboa - Tel Aviv

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nuno Crato é o novo Ministro da Educação


Nuno Crato, o matemático que deu protagonismo à ciência exacta e se distinguiu pela sua divulgação, é o novo ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência. Terá de poupar 195 milhões de euros e reduzir pessoal num sector com mais de 10 sindicatos de professores.

sábado, 11 de junho de 2011

Omens sem H

Por Nuno Pacheco. Hoje, no Público

Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos. No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim.

Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco. Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio. O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota. "É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico.

É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie,tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos.

Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo. Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é garantido.

Jornalista

domingo, 5 de junho de 2011

ACABOU... SÓCRATES PERDEU...

SÓCRATES PERDEU!

QUEM GANHOU??? NÃO ME INTERESSA... DESDE QUE SÓCRATES SAIA DERROTADO.. E SAIU!

ACABOU O MAIOR FRACASSO DA DEMOCRACIA PORTUGUESA

ACABOU O REINADO DO MAIOR DÉSPOTA E AUTOCRATA DA HISTÓRIA!

BOA NOITE A TODOS E QUE UM NOVO PORTUGAL COMECE HOJE!!!

sábado, 4 de junho de 2011