A OCDE publicou o Relatório Portugal Economic Survey 2008. Leia aqui o resumo. Leia também uma versão abreviada do Relatório da OCDE.
Sempre a velha receita para combater a crise económica: facilitar os despedimentos.
As reformas recentes da educação e as medidas facilitistas do ME obedecem a uma nova ideia sobre a economia e a sociedade:
1.São poucos os que decidem e muitos os que executam.
2.Os primeiros são bem pagos e têm uma educação de excelência. Os segundos só precisam de desenvolver competências simples, facilmente perecíveis, que não exigem o desenvolvimento do espírito crítico nem o acesso a uma cultura geral sólida. Esses, a maioria, convém que se mantenham na escola, mesmo que aprendam pouco ou nada. A esses estão reservados salários de 500 euros mensais e horários de trabalho semanais de 40 horas. O controlo social destes faz-se através da imersão numa "cultura" de embrutecimento, ignorância, distribuição de subsídios e apoios estatais que os mantenham fora do limiar da pobreza extrema. A imersão numa "cultura" de embrutecimento está a cargo das grandes empresas de telecomunicações, videogames e de fornecimento e produção de conteúdos para Internet. Daí a aliança muito próxima entre os modernaços e essas áreas de negócio.
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