quarta-feira, 25 de junho de 2008

ME NÃO TEM MODELO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL

Pergunta-se: o Ministério da Educação tem um Modelo de Desempenho Profissional? Não. Revogou o que existia (professores) e não o substituiu por nenhum outro.
A este propósito leia-se o post que segue, publicado noutro blog:
O despacho nº 16872/2008 foi publicado HOJE em DR , II série, mas é exactamente o mesmo que está no site da DGRHE com data de 7 de Abril..... mas que só hoje foi efectivamente publicado. Portanto; nada de novo, as mesmas fichas, os mesmos critérios e as mesmas ponderações. Neste caso, a ausência de novidades é uma má notícia pois o complex mantém-se em todo o seu esplendor.

Comentário:
Seria de esperar que o ME fosse sensível às críticas sobre a extrema complexidade das grelhas e aproveitasse o memorando de entendimento e a supensão de alguns procedimentos do processo de avaliação complex para proceder à sua simplificação. Não o fez porque não tem emenda.
In Profavaliação

A este respeito, segue-se o comentário da Anahenriques:
Quase todos caíram na armadilha muito bem montada pela 5 de Outubro de considerar que “isto tudo” se trata de um modelo de avaliação de desempenho profissional, no caso docente.Esta foi/é a armadilha bem montada pelos “gestores de imagem” da funesta “5 de Outubro”. Ora do que se trata é, exactamente, da ausência de modelo de avaliação profissional, por ter sido revogado o existente e não haver outro neste momento.A sinistra e companhia podem tentar enganar meio mundo e arredores.Não conseguem enganar são exactamente os especialistas da área dela e que investigam e trabalham nestas áreas em contextos organizacionais diversos e especialmente nas empresas privadas que, como é sabido, não se dão aos luxos de percas de eficiência e eficácia como o (nosso) idiota e estúpido “Estado”, que coloca à frente da área-chave do desenvolvimento do país e da sua afirmação identititária uma doida varrida e seus comparsas, a brincar “aos engenheiros sociais”.Endoidou tudo?
MODELO DE DESEMPENHO PROFISSIONAL!
Acordem. NÃO HÁ, NESTE MOMENTO, MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PROFISSINAL DE PROFESSORES, PORQUE FOI REVOGADO O QUE EXISTIA E NÃO HÁ OUTRO.Do de que se fala é de outra coisa. Mas não de todo de “avaliação de desempenho profissional”, certo?O único profissional dentro da escola com hierarquia diferenciada é o P.C.E. e por delegação de competências os vices. Mas mesmo neste caso há margem de discussão na medida que o funcionamente deste órgão executivo radica no modelo agora revogado- 115/98.Só há dois níveis hierárquicos numa escola: o Conselho Executivo e os operários (os professores). Interessante verificar que, com excepção do P.C.E., todos os restantes, tinham no seu horário actividades lectivas.Os “tritulares” (a total aberração) não são chefias. Podem dar um parecer. Mas quem valida tem de ser sempre a malta do nível hierárquico superior. Ora os “tritulares” são do mesmo nível hierárquico dentro da organização-escola do que os “não-titulares”. São operacionais.Alguém conhece alguma empresa, serviço onde um operacional é avaliado por um colega do mesmo nível operativo, em desempenho profissional com consequências na carreira e na retribuição salarial? Claro que não, pois isso seria a total aberração organizacional.Pois não.Coloque-se a questão a um jornalista, médico, operário fabril, administrativo, escritorário!!!! Se as coisas forem colocadas devidamente, talvez, finalmente, as pessoas percebam (através da sua própria experiência profissional) por que houve a Marcha da Indignação dos Professores.E por que sou daquelas pessoas que considera que O GRANDE PROBLEMA DESTE PAÍS ESTÁ A MONTANTE - NO ENSINO UNIVERSITÁRIO E POLITÉCNICO, onde indivíduos destes, ainda por cima académicos e da organização do trabalho, foram pagos principescamente por todos nós para imporem barbaridades destas. Ou estão a gozar com a cara de todos os portugueses ou, de facto, não sabem mais do que isto e então terão que ser varridos do Ensino Público; ou simplesmente defendem interesses estranhos aos dos portugueses.Tudo muitíssimo grave.

Publicada por ILÍDIO TRINDADE

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