terça-feira, 21 de outubro de 2008

Minha gente. Um poema de Luís Costa

Gente esquecida e apartada,
Gente sofrida e maltratada,
Gente sentida e humilhada:
Gente empobrecida!
É a minha gente
Perdida, ausente
No fim da estrada
Da vida!

Gente decidida e honrada,
Gente atrevida e denodada,
Gente agradecida e dada:
Gente enobrecida!
É a minha gente
Achada, à frente
De cada lida
Pesada!

É de Chaves a minha gente
Sem chaves no seu coração!
São aves de um mundo diferente,
Sem entraves no céu da mente,
Azulando sobre o Marão!

Luís Costa

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