A cada dia que passa,
Mais doze mestres se vão!
Resta a tísica carcaça
De um triste corpo sem raça,
Prostrado no sujo chão!
Vão-se os nobres cavaleiros,
A alma do batalhão,
Ficam os novos braceiros,
Mais pacatos, mais ordeiros,
Mais dados a sujeição.
As sentinelas rendidas
Desertam do quarteirão:
Nada fazem, estão vendidas
E assistem às partidas
De lenço branco na mão!
Vai-se o senado embora,
Sem honra nem gratidão!
Neste Portugal de agora,
Há um futuro que chora
No silêncio da Nação!
Luís Costa
Mais doze mestres se vão!
Resta a tísica carcaça
De um triste corpo sem raça,
Prostrado no sujo chão!
Vão-se os nobres cavaleiros,
A alma do batalhão,
Ficam os novos braceiros,
Mais pacatos, mais ordeiros,
Mais dados a sujeição.
As sentinelas rendidas
Desertam do quarteirão:
Nada fazem, estão vendidas
E assistem às partidas
De lenço branco na mão!
Vai-se o senado embora,
Sem honra nem gratidão!
Neste Portugal de agora,
Há um futuro que chora
No silêncio da Nação!
Luís Costa
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