CARTA ABERTA DO MUP
Logo após a marcação da manifestação dos sindicatos para dia 8, em detrimento da manifestação já antes convocada de forma espontânea pelos professores para dia 15 de Novembro, os e-mails começaram a inundar a nossa caixa de correio, revelando que os professores estão atentos e preocupados.
Dos milhares de mensagens recebidas, podemos categorizá-las, grosso modo, da seguinte maneira:
1 . em número mais elevado, as que nos garantem que estarão na manifestação do dia 15, em Lisboa;
2. em grande número, as que solicitam a união de movimentos e sindicatos para acordarem um data comum para uma só manifestação, muitos afirmando que estarão em ambas as manifestações;
3. em número muito reduzido, os que afirmam, pura e simplesmente, que os movimentos devem apoiar os sindicatos.
Naturalmente, isto não é uma sondagem, mas deixa-nos perceber o que vai na alma dos professores.
Aos primeiros direi que, tal como eles, lá estarei, pois essa data emergiu da vontade dos professores, antes que alguém resolvesse associar-se ou demarcar-se.
Aos segundos, uma constatação e um pedido.
Constatação: foram os sindicatos que se demarcaram e são os sindicatos que continuam a querer ser os únicos detentores da "carta branca" para agir, mesmo contra a vontade dos professores ou já não representando muito deles.
Pedido: enviem um e-mail ou uma carta para os sindicatos fazendo sentir a vossa opinião e tentem obter a resposta. Da nossa parte não nos demarcaremos (e isso é querer união).
Aos terceiros, lembrarei que os movimentos surgiram porque, infelizmente, os sindicatos - em virtude da sua inépcia ou dos jogos de poder - deixaram de representar grande parte de professores.
Apoiámos, apoiamos e apoiaremos os sindicatos sempre que as suas acções forem consentâneas com os reais interesses dos professores. E esta é uma grande diferença!
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