sábado, 26 de abril de 2008

Sábado, 26 de Abril de 2008

O processo de menorização das áreas curriculares essenciais


Alvega, hoje à tarde. Para ver mais fotos de Belver e de Alvega, clique aqui.
O processo de menorização das áreas curriculares essenciais (Matemática, Línguas, Ciências Físicas e Naturais, História e Geografia, Artes e Educação Física)e da hipertrofia das chamadas Áreas Curriculares Não Disciplinares começou em 1998. O Decreto Lei 6/2001 criou a nova e insane estrutura curricular e, de seguida, foram surgindo documentos que pressionaram os professores no sentido de aplicarem as novas orientações curriculares. Um dos documentos que desempenhou um papel mais activo nesse processo foi o texto Ensino Básico: Competências Essenciais. Um documento cheio de boas intenções mas incapaz de endireitar o que nasceu torto. Não é possível ensinar eficazmente História, Geografia, Matemática, Ciências da Natireza, Física e Química e Línguas com tão pouco tempo de aulas. Os blocos horários de 90 minutos, uma invenção portuguesa, que muitos países europeus não seguem, tornam difícil que os alunos de 12, 13 e 14 anos de idade se mantenham activos e com atenção durante um período de tempo tão longo.
Perante este cenário, qual é a solução? Sugiro um processo de simplificação curricular, pondo fim aos tempos destinados ao Estudo Acompanhado, Àrea de Projecto e Formação Cívica. As horas semanais atribuídas à ACND seriam distribuídas pela História, Geografia e Línguas (as disciplinas do 3º CEB mais sacrificadas com a reestruturação curricular de 2001). A formação cívica deve ser feita transversalmente, no âmbito de todas as disciplinas e, tambem, no âmbito da Educação Moral e Religiosa (Católica e de Outras Confissões)

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