A senhora Ministra da Educação teve a honra de nos brindar com uma conferência de imprensa ao país, enquanto decorria a manifestação nacional de professores em Lisboa. Para quem a ouviu, ficou agora a saber-se da sua intransigência relativamente à implantação do modelo de avaliação dos professores proposto, deixando bem claro que apenas estava com este modelo.
A base de sustentação da sua posição reside no facto deste modelo de avaliação de professores ser lei e de existir um Memorando de Entendimento com os sindicatos (não se esqueceu de lembrar que o modelo de avaliação dos professores tinha sido discutido durante dois anos, antes da sua implementação); além disso, a avaliação está em curso em quase todas as escolas, já foram dispendidas milhares de horas de formação para os avaliadores e relativamente ao facto de os professores passarem largo tempo de trabalho nas escolas, fica a dever-se à sua má organização em termos de funcionamento.
Afinal, segundo a Ministra, para este ano apenas se pede a definição de objectivos mínimos e a observação de uma ou duas aulas.
Curiosamente, não me apercebi que a Ministra tenha falado nos concursos ou no novo modelo de gestão das escolas. Mas expressou categoricamente que o seu maior receio foi a greve dos professores aos exames, deixando perceber que as manifestações não a incomodam assim tanto.
A base de sustentação da sua posição reside no facto deste modelo de avaliação de professores ser lei e de existir um Memorando de Entendimento com os sindicatos (não se esqueceu de lembrar que o modelo de avaliação dos professores tinha sido discutido durante dois anos, antes da sua implementação); além disso, a avaliação está em curso em quase todas as escolas, já foram dispendidas milhares de horas de formação para os avaliadores e relativamente ao facto de os professores passarem largo tempo de trabalho nas escolas, fica a dever-se à sua má organização em termos de funcionamento.
Afinal, segundo a Ministra, para este ano apenas se pede a definição de objectivos mínimos e a observação de uma ou duas aulas.
Curiosamente, não me apercebi que a Ministra tenha falado nos concursos ou no novo modelo de gestão das escolas. Mas expressou categoricamente que o seu maior receio foi a greve dos professores aos exames, deixando perceber que as manifestações não a incomodam assim tanto.
Por tudo isso, é necessário voltar no dia 15 de Novembro! A luta não pode acabar aqui! A Ministra há-de perceber que é teimosa, mas que os professores não se deixam amedrontar por essa teimosia.
MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE PROFESSORES - 15 DE NOVEMBRO - 14:00 H - MARQUÊS DE POMBAL
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