No meu tempo a imagem do professor era tida como uma fonte de saber e conhecimento, do qual bebíamos o máximo de informação possível, pois era também no recinto escolar que formávamos a nossas bases intelectuais.
No meu tempo de escola, e não foi há muito tempo atrás, respeitávamos incondicionalmente os professores.
Hoje os números da violência escolar, contra os professores, são gritantes. Esta situação torna-se ainda mais assustadora quando são detectadas na sociedade, de alguma forma, frases como “Morte aos Professores!”
No meu tempo a imagem do professor era tida como uma fonte de saber e conhecimento, do qual bebíamos o máximo de informação possível, pois era também no recinto escolar que formávamos a nossas bases intelectuais.
É absolutamente necessário, voltarmos a encontrar, defender e difundir os pilares da respeitabilidade, pela sociedade em geral e em particular pelos professores, pois são eles que ajudam os Pais e educar e formar os filhos.
Esta escalada de violência, de certa forma, foi resultado de uma má gestão do processo “Avaliação dos Professores ”, por parte dos organismos competentes, (Governo e Sindicatos), incentivando á constante descredibilização das varias classes docentes.
Os sindicatos, são efectivamente necessários na sociedade para a promoção de um equilíbrio de forças, mas é urgente perceberem que o contexto laboral de há 20 anos, já não é o mesmo hoje, e têm de criar novas formas de luta e de intervenção, formas mais activas, constantes, criativas e mais importante, formas inteligentes, para que se evite o que tem acontecido, o facto de o Governo aproveitar todas as acções dos sindicatos para virar o feitiço contra o feiticeiro, e descredibilizar ainda mais os docentes.
É necessariamente urgente, credibilizar o trabalho dos docentes para que sejam respeitados e tidos em consideração pela sociedade, e em concreto pelos Pais e Alunos, esse é um trabalho que compete a todo e qualquer cidadão, mas não produz efeitos se o Governo for o primeiro a desprestigiar essa classe, tão importante na construção da nossa sociedade.
E afinal de contas, o meu tempo não foi assim há tanto tempo atrás.
Henrique Cardador
Militante do CDS-PP no Barreiro.
Publicada por ILÍDIO TRINDADE
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