sábado, 18 de julho de 2009

Fenprof ameaça com luta no início do ano lectivo


A avaliação de que foram alvo os professores ao longo deste ano nas escolas do país não deve ter qualquer consequência para efeitos de progressão de carreira ou concurso. Todos devem ser tratados como se tivessem tido “Bom”. A reivindicação não é nova, mas a três dias de mais uma ronda negocial com a ministra da Educação, os sindicatos voltam a insistir.A Federação Nacional de Professores (Fenprof) ameaça: a luta contra o modelo de avaliação “manter-se-á acesa podendo comprometer a tranquilidade do início do próximo ano lectivo”.Ontem, o Ministério da Educação anunciou que quer manter o modelo simplificado da avaliação do desempenho dos docentes até que o modelo original, que nunca chegou a ser aplicado, seja revisto tendo em conta algumas recomendações dos estudos feitos a pedido da tutela – nomeadamente o realizado por peritos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e outro da autoria do Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Ambos apresentavam críticas e recomendações depois da análise do que se tem passado nas escolas.A ministra Maria de Lurdes Rodrigues disse ainda que está disponível para ouvir as sugestões que os sindicatos tenham a apresentar para que a aplicação do modelo “simplex” corra melhor. Mudanças mais profundas, só mais tarde.Mário Nogueira voltou hoje a dizer que não há nada a negociar. Mas admite que poderá comparecer na segunda-feira no Ministério da Educação (a decisão só será tomada, provavelmente, na segunda) para reivindicar que o ciclo de avaliação que agora está a terminar não pode ter consequências.

In Público

1 comentário:

Safira disse...

Nós professores, vamos manifestar o nosso descontentamento no dia 27 de Setembro.Vamos chumbar este (des)governo de má memória. Vamos todos votar contra o PS!