Amanhã, é o dia da maior greve de professores. No dia 6/12, a luta continua com o Encontro Nacional de Escolas em Luta
1. O Governo prepara-se para, amanhã, lançar números de adesão à greve muito inferiores aos verificados na realidade.
2. O Governo vai contar com o apoio dos comentadores e directores de jornais amigos do PS: Leite Pereira do JN e João Marcelino do DN. E os inenarráveis comentadores Rangel e Tavares.
3. O Governo vai procurar passar para a opinião pública a ideia de que houve muitas escolas com aulas e que os professores não querem ser avaliados.
4. Por tudo isto, é necessária uma adesão à greve sem precedentes. Uma adesão que não deixe dúvidas a ninguém. Os sindicatos e os movimentos de professores têm de estar vigilantes ao longo do dia de amanhã e mostrar total disponibilidade para prestarem declarações às televisões e aos jornais. É preciso que os sindicatos disponham de números fiáveis e sejam regosoros na sua divulgação.
5. Para além da greve, a adesão às concentrações que estão a ser promovidas nas sedes dos concelhos é uma forma de prolongar o efeito mediático da jornada de protesto. As televisões não poderão ignorar as muitas dezenas de concentrações de professores que irão ocorrer, em todo o país, a meio da manhã de quarta-feira.
6. E é preciso preparar o dia seguinte: as vigílias à porta do ME, nos dias 4 e 5 e o Encontro Nacional de Escolas em Luta, em Leiria, no dia 6/12.
7. Amanhã, será apenas mais um grandioso dia de luta. Não se espere que seja o último. Há ainda muito caminho a percorrer até à vitória dos professores. Essa vitória só será uma realidade quando o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008 forem revogados e substituídos por diplomas que ponham um fim à divisão da carreira em duas categorias e à avaliação burocrática e injusta.
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