domingo, 24 de maio de 2009

Também, por isto, vou lá estar no dia 30 de Maio



Autoritarismo e obscurantismo sempre andaram de mãos dadas e o seu principal propósito era justificar todo o tipo de práticas ilegítimas, incompetências e, mesmo, malfeitorias. Para perpetuar privilégios e posições de controlo e poder. Foi prática corrente e legitimada, embora ilegítima, durante o Antigo Regime, voltou a sê-lo com o Estado Novo e encontramo-lo ao longo de toda a história da humanidade. Os seus protagonistas caracterizam-se pela prática reiterada da injustiça, prepotência, intolerância, arrogância, ganância e outras «ânsias». Muitas vezes inconfessáveis…

Quando “o tempo e o modo”, isto é, os regimes políticos vigentes, não legitimam nem autoritarismo nem obscurantismo, e os seus praticantes se encontram em posições de poder, assistimos à sua prática de formas mais ou menos dissimuladas, mais ou menos travestidas, como forma de manterem esse mesmo poder e esses mesmos privilégios. A propaganda é um dos veículos mais formidáveis para os alcançar.Sócrates e a tríade do Ministério da Educação(?) bem podem ser governantes incompetentes. Isso não interessa nada porque são mestres da propaganda! E assim, travestidos de democratas, conseguem levar à prática algo fora de moda – autoritarismo e obscurantismo. Tal prática só pode ter mesmo um resultado: pides e bufos. A “democracia” portuguesa poderá não conseguir sair da cauda da Europa nos indicadores que nos interessam, mas a parir pides e bufos está na linha da frente.Têm razão os alunos da Escola António Arroio: “governo fascista é a morte do artista”. Embora travestido com indumentária democrática, este governo tem práticas fascizantes. E os estudantes da António Arroio viram e denunciaram-nas. Um grande bem-haja a estes alunos!A ministra é a cozinheira e os secretários de estado são os seus ajudantes. Nome do prato?Grande Caldeirada Legislativa. Ingredientes? ECD, ADD, CCAP, Novo Modelo de Gestão Escolar, Novas Oportunidades e quilos, litros, paletes, resmas, montanhas de propaganda.Todos devemos votar. É um direito nosso. Mas na câmara de voto podemos desenhar um manguito a todos eles porque o voto é secreto. Acabe-se com esta lei do financiamento dos partidos.
Luís Moura

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