Ingrid Betancourt foi, finalmente, libertada. A mulher para quem ainda há poucos dias a “morte era uma opção doce” é agora a heroína de uma saga em que o bem triunfa sobre o mal.O seu olhar vivo, o discurso firme, as ideias inspiradoras são a maior derrota das FARC, que não a conseguiram fazer vergar em seis anos de duro cativeiro.Como Nelson Mandela, também Ingrid triunfou sobre os seus carcereiros e da lama das montanhas à glória não foi apenas um pequeno passo, foi sobretudo um avanço extraordinário na luta pelos direitos humanos.O presidente Álvaro Uribe é um dos vencedores deste “milagre”, só a sua intransigência face à chantagem e ao terror permitiram este desfecho, e até Fidel Castro veio juntar a sua voz ao coro dos que reclamam o fim dos sequestros.
Publicada por José Manuel Silva
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