A escola pública é cada vez mais a escola dos planos, dos relatórios e dos regulamentos. A lista que publico a seguir foi compilada por José Batista da Ascenção num comentário deixado no blogue De Rerum Natura. Quantas milhares de horas não se perdem por ano? Quantos milhares de euros se gastam, em cada escola, em papel, em dossiés e em cartuchos de tinta para impressora na elaboração de documentos que ninguém lê para além dos infelizes que tiveram de os fazer?
Fazem-se relatórios de coordenação de departamentos, de coordenação de directores de turma, de directores de turma, de directores de instalações, de apoios educativos, de adopção de manuais, de clubes, da biblioteca, etc; também os projectos são de Escola, de turma, dos grupos, dos clubes, de grupos de professores, sem falar da famigerada, quanto inútil, área de projecto, etc, etc. E depois são precisos regulamentos: da Escola, dos Departamentos, dos Grupos, da Biblioteca, dos Laboratórios, de outros espaços específicos e por aí fora. E como a legislação está sempre a mudar, raramente os regulamentos das escolas estão actualizados. Às vezes, acabam de ser aprovados, depois de meses e meses de trabalho da respectiva comissão e, quando entram em vigor, já estão... desactualizados! Fonte: De Rerum Natura
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