domingo, 18 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ILC Contra o Acordo Ortográfico

PROJECTO DE LEI N.º ___/X
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

No pressuposto de que as leis da República têm por finalidades a defesa dos interesses e a regulação das relações entre os cidadãos que são parte integrante e a própria razão de ser dessa mesma República, caberá a estes exercer os seus direitos de cidadania, nomeadamente através de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC), caso considerem que houve prejuízo para os seus interesses colectivos ou que foram afectadas as relações entre os indivíduos e/ou entre os grupos sociais.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO), tendo atravessado um longo processo, não apenas legislativo como de discussão pública (que de facto nunca existiu), durante mais de 19 anos, e tendo por fim entrado oficialmente em vigor no passado dia 1 de Janeiro, por força do determinado na Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008, de 29 de Julho, veio criar na sociedade portuguesa uma situação de total indefinição, não colhendo receptividade por parte de largos estratos da população e nem mesmo por parte das estruturas e serviços do Estado, salvo raras e pontuais excepções. Ou seja, e mesmo considerando que a entrada em vigor do referido Acordo Ortográfico prevê um período de implementação de seis anos, verifica-se, na prática, o geral incumprimento de uma lei da República, sendo que tanto os organismos e serviços desta como os cidadãos que a corporizam se limitam, por regra, a pura e simplesmente ignorá-la.

As generalizadas e sistemáticas resistências ao cumprimento daquilo que determina a lei indiciam, no mínimo, e plenamente comprovam, no máximo, que a entrada em vigor deste Acordo Ortográfico foi precipitada, por um lado, e que, por outro, não serve esta mesma lei da República a res publica cujos interesses deveria defender e servir.

O Acordo Ortográfico de 1990 não veio resolver problema algum, já que nunca se verificou a mais ínfima dificuldade decorrente da existência de duas grafias oficiais da Língua Portuguesa, sendo a sua entrada em vigor, pelo contrário, e essa sim, fonte geradora de problemas, provocando confusão e conflitualidade sociais, com evidente e patente desequilíbrio no binómio custos/benefícios quanto à sua entrada em vigor.

O que está em causa, fundamentalmente, é a defesa do interesse público, já que é de património nacional que falamos quando falamos da Língua Portuguesa e, por conseguinte, trata-se de uma questão de interesse nacional – que não deve nem pode ser confundido com quaisquer outros interesses –, o qual o Estado português não quis ou não soube salvaguardar.

Verificando-se que a aceitação não é nem pacífica nem são as suas directrizes acatadas pela esmagadora maioria da população, outra solução não restará se não arrepiar caminho, remover a fonte dos conflitos e eliminar a causa da indefinição, potencial geradora de verdadeiro caos social. Ou seja, e pelo exposto, não restará outra solução que não seja a de revogar de imediato a Resolução da Assembleia da República que determina a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

Retirado do Blog ILC Contra o Acordo Ortográfico

domingo, 27 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

E diz o Passos ao Gaspar:....

E QUE TAL ENVIARMOS AS BOAS FESTAS A TODOS OS CONTRIBUIENTES DESEJANDO UM PRÓSPERO ANO 2012?


terça-feira, 22 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Testemunho da Profª Maria Amélia Vieira

Hoje é o meu terceiro dia como aposentada.

Acordei à hora habitual e lembrei-me que, pelo menos hoje, os meus alunos não teriam tantas substituições; a sexta-feira era o único dia em que não tinham aulas comigo.

Até à última semana tinha com eles: 6 tempos de Língua Portuguesa, 3 de Língua Inglesa, 2 de Atividades de Apoio ao Estudo, 1 de Formação Cívica, 1 de Oficina de Leitura e Escrita e 2 de apoio a Língua Inglesa. Muitas horas, ao longo de um ano e dois meses… uma ligação profunda interrompida abruptamente. Sinto-lhes a falta e, de acordo com alguns emails recebidos, eles também sentem a minha, mesmo os mais complicados.

Então por que saí? Limite de idade? Incapacidade física comprovada? Reforma compulsiva?

Nada disso. Fui mesmo eu que pedi a aposentação antecipada. Tenho 57 anos e meio, 36 anos de serviço efetivo, todos na escola pública, sem licenças nem destacamentos. Saí com 24% de penalização e com a noção clara que ainda tinha muito para dar à profissão que segui por vocação, a que me dediquei em regime de exclusividade, seguindo o lema “I’m a teacher, I touch the future!”.

Então o que me levou a pedir a aposentação em Dezembro último? É preciso recuar uns anos, lembrar o ano em que começaram a transformar a profissão docente numa doença terminal.

Em 2005, cheguei de férias em setembro e tomei o primeiro contato com as grandes reformas da então Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Surgiram as famosas OTEs- ocupação de tempos escolares, acabaram os chamados “feriados” e os meninos deixaram de poder libertar energias nos recreios quando um professor faltava e passaram a ficar na sala com outro professor, a fazer… . Eu, que nunca tinha problemas disciplinares (a partir de outubro de cada ano letivo estavam sempre resolvidos) passei por algumas situações bem desagradáveis. O mais curioso é que, lá no pequeno mundo onde me movia, quem faltava muito continuou e continua a fazê-lo, quem não faltava começou a ficar exausto e a adoecer. Infelizmente são vários os colegas que se encontram afastados por doença, principalmente a partir do ano passado. Até concordo com as OTEs, mas com professores específicos, com tarefas próprias e a crise não deixa…

Depois vieram mais pérolas: o Estatuto do Aluno com as célebres Provas de Recuperação (os atuais PITs –Plano Individual de Trabalho também não são muito diferentes ), as alterações ao Estatuto da Carreira Docente e a Avaliação de Desempenho Docente. Divulgou-se a mentira da ausência de avaliação e da progressão automática. Estávamos em 2007: exigiam a definição de objetivos individuais e eu defini apenas um: chegar à aposentação em pleno uso das minhas faculdades mentais. Não entreguei os ditos objetivos individuais, fui notificada por incumprimento. Até foi interessante. Nessa altura ainda sentia fôlego para estas lutas e até me davam algum gozo. Maior ainda foi o que me deu ver que as ameaças deram em nada, como seria de esperar.

Em 2008, criaram-se os professores titulares. Eu que sempre quis ser apenas professora, uma professora significativa mas nada mais do que isso, tornei-me titular. A escola partiu-se completamente. Ainda por cima, o mundo burocrático desabou sobre os ditos titulares. Sempre desempenhei cargos, não existe no meu registo biográfico um ano em que tivesse apenas dado aulas, mas ter de desempenhar dois e três cargos por ser titular e ter a redução máxima do art.º 79.º era muito pesado. Existiam muitos formulários, muitas siglas, muitas reuniões; escasseava o tempo para fazer o importante, para preparar aulas a sério e não de memória, para fazer avaliação diferenciada ou remediação ativa. Comecei a sentir-me deprimida. Não me deixavam cumprir a meu gosto o conteúdo funcional da minha profissão.

Ainda por cima os titulares eram prisioneiros, não podiam concorrer, eram “propriedade” dos quadros dos respetivos agrupamentos. Vi colegas serem ultrapassados por outros com menores qualificações. Conheço alguns que continuam a fazer muitos quilómetros por dia graças a serem titulares.

Depois chegou a Drª Isabel Alçada e pensei que as coisas podiam melhorar. Puro engano. Escreveu uma aventura suicida, envolta em sorrisos e mensagens pueris, como aquela de votos de bom ano letivo, que passou em todos os blogues. O novo modelo da Avaliação de Desempenho Docente, a reformulação do Estatuto do Aluno com os tais Planos Individuais de Trabalho, a requalificação das escolas que deixou ao país uma dívida incomensurável (para não falar das dificuldades das ditas para pagarem a conta da luz e outras) e, finalmente, a reorganização da rede com a criação dos Mega-agrupamentos.

Em setembro de 2009, regressei de férias com a sensação de não ter reposto as energias, como já vinha sucedendo desde 2006. Mal entrei, informaram-me que tinha de ir apresentar-me noutra escola, a escola sede do Mega-agrupamento. Fiquei siderada. Então nós éramos Agrupamento TEIP e agora íamos ficar na dependência de uma escola secundária, sem a mínima experiência do que é ser agrupamento, até porque as secundárias eram não-agrupadas? A resposta foi afirmativa.

Ainda em choque, dirigi-me à nova Direção. Fui muito bem recebida. Na reunião geral ouvi falar de uma fusão não desejada, de um processo doloroso que teríamos de digerir, encarar como um desafio e transformar num caso de sucesso. A economia manda! Vamos a isso!

Ah, mas esta não era a única novidade: em 2009/10 eu seria Diretora de Turma, Coordenadora dos Diretores de Turma do 2.º ciclo, Gestora de Disciplina e Professora Relatora. Por último seria professora das áreas já referidas. A função de Relatora era a que mais me custava. Tentei escusar-me. Nada feito. Em nome da senioridade, de acordo com os critérios legais, tinha mesmo de ser eu.

Em dezembro deixei de ser Gestora de Disciplina, pois finalmente perceberam que a minha redução estava há muito ultrapassada. O resto continuou igual. Reuniões infindáveis, deslocações quase diárias entre escolas, às vezes três idas e vindas por dia. As reuniões de avaliação seriam também na escola sede, pois o programa informático estava lá sediado ( onde mais poderia estar?). Lá iríamos com os dossiers, todos ao monte a lançar níveis, faltas e observações. Isto não estava a acontecer!

Mas ainda aconteceu pior. A escola onde trabalhei desde 1987/88 tinha uma boa avaliação externa, estava cotada como das melhores a nível nacional, nos famosos rankings aparecia colocada bem acima das que não eram Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Tudo isto era fruto de muito, muito trabalho. Mas afinal comecei a ouvir que era tudo engano. Expressões veladas anunciavam que não era assim, frases em que ninguém era nomeado ( por razões éticas, dizia-se) afirmavam que a escola era um monte de dívidas e compadrios. Até a um sindicato chegaram estas informações. Foi talvez a gota de água. Comecei a ter perturbações de sono, dores de cabeça inexplicáveis, perdas de memória ( até do local onde estacionara o carro, ou, durante a noite, onde era a minha própria casa de banho, num T2 minúsculo). O médico avisou-me do perigo que corria, aumentou-me a medicação, quis que ficasse em casa. Não obedeci ao último conselho. Em vez disso, entreguei o meu pedido de aposentação antecipada em dezembro. Calculava sair em julho/agosto, de acordo com os prazos previstos.

Até ao fim do ano letivo desenvolvi todas as funções com o máximo profissionalismo, mas sem nunca me subjugar às fações que se foram criando, sem me calar sobre a paulatina destruição de tudo o que estava construído e fora avaliado positivamente, para ser substituído pelo que se considera agora um bom trabalho e não passa de um conjunto de números, grelhas, estatísticas e documentos. A minha escola descaracterizou-se completamente: os Serviços Administrativos estão desertos, as assistentes operacionais são deslocadas conforme as “necessidades”, ainda não há mediador/a social, os concursos arrastam-se, o número de professores ausentes continua alto…

Senti e sinto o Mega-agrupamento como uma anexação hitleriana. Conheci pessoas admiráveis, é certo, mas perdeu-se a articulação que existia dentro da própria escola; com o primeiro ciclo nem se fala.

A 10 de outubro, chegou a comunicação oficial da minha aposentação. Trabalhei conforme o previsto até ao fim do mês, fiz os primeiros testes, a reunião intercalar do conselho de turma, o preenchimento das 44 páginas de dados para estatística do modelo de Projeto Curricular de Turma, orientei as planificações da disciplina de Inglês e a grelha de propostas para o Plano Anual de Atividades do Agrupamento e a primeira grande atividade: um concurso de chapéus para celebrar o Halloween. Tudo direitinho.

No dia 31, entreguei os prémios do referido concurso, sorridente e vestida a preceito. Consegui suster as lágrimas na minha última aula, cantando Ghostbusters com os meus alunos.

Quando tocou saltaram das cadeiras num abraço em cacho, que me projetou contra a parede, fizeram-me prometer que os iria visitar. Passei o bloco à colega de História e Geografia de Portugal, pedindo-lhes que se concentrassem, pois até iam ter teste na aula seguinte.

Já tinha entregue as chaves do cacifo e o computador da equipa PTE que integrei desde início.

Saí de cena.

Não irei para o ensino privado, fui sempre escola pública. Não irei ocupar vagas ou postos de trabalho nesta ou noutra qualquer profissão, muito menos numa altura destas. Além disso, eu só sei educar e ensinar. Encontrarei uma ocupação válida. Partirei para uma coisa nova, ainda não sei bem o quê.

Empurraram-me para a aposentação, que a paguem muitos anos.

4 de novembro de 2011, Maria Amélia Ribeiro Vieira, professora aposentada

Retirado do Blog "A Educação do Meu Umbigo"

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

José Gomes Ferreira sem papas na língua...

Quatro meses de Governo é que desequilibraram o país? Ou foram seis anos de mentira?
Sem partidarismos fosse este partido ou o outro ou outra coligação que lá estivesses. Não nos enganem mais..

Em relação a situação a que chegamos até agora eu continuo a espera que os responsáveis como aconteceu em outros país sejam chamados a dizer-nos porque é que fizeram negócios do estado absolutamente ruinosos?
E o Sr. Procurador da Republica foi avisado por Juízes ou ex-Juízes do tribunal de contas que tem os relatórios todos de que é que esta a espera para se por a investigar a sério o que é que foi feito?

Que se chamem pessoas que continuam alguns no Parlamento a justificar o injustificável e que respondam não só em termos políticos mas em termos judiciais, respondam ao país, que foi muito grave o que fizeram. E aqui há governantes, ministros, secretários de estado e outros que já haviam de estar a responder por isto...
"José Gomes Ferreira"

sábado, 15 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Número de aulas e disciplinas reduzido


Reforma passará por corte nas aulas de História e Geografia e fim da segunda língua estrangeira obrigatória.

A reforma para acabar com a "dispersão curricular" e reduzir as disciplinas no ensino básico está a ser preparada pelo Ministério da Educação. Esta é uma das prioridades do ministro Nuno Crato e deve entrar em vigor já no próximo ano lectivo, mas directores e professores temem que tenha apenas como objectivo reduzir o número de docentes nas escolas.

Publicado in Diário de Notícias

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Manifestação Mundial - 15 de Outubro


PROTESTO APARTIDÁRIO, LAICO E PACÍFICO
Pela Democracia participativa.
Pela transparência nas decisões políticas.
Pelo fim da precariedade de vida.

MANIFESTO

Somos “gerações à rasca”, pessoas que trabalham, precárias, desempregadas ou em vias de despedimento, estudantes, migrantes e reformadas, insatisfeitas com as nossas condições de vida.

Hoje vimos para a rua, na Europa e no Mundo, de forma não violenta, expressar a nossa indignação e protesto face ao actual modelo de governação política, económica e social. Um modelo que não nos serve, que nos oprime e não nos representa.

A actual governação assenta numa falsa democracia em que as decisões estão restritas às salas fechadas dos parlamentos, gabinetes ministeriais e instâncias internacionais. Um sistema sem qualquer tipo de controlo cidadão, refém de um modelo económico-financeiro, sem preocupações sociais ou ambientais e que fomenta as desigualdades, a pobreza e a perda de direitos à escala global. Democracia não é isto!
Queremos uma Democracia participativa, onde as pessoas possam intervir activa e efectivamente nas decisões. Uma Democracia em que o exercício dos cargos públicos seja baseado na integridade e defesa do interesse e bem-estar comuns.

Queremos uma Democracia onde os mais ricos não sejam protegidos por regimes de excepção. Queremos um sistema fiscal progressivo e transparente, onde a riqueza seja justamente distribuída e a segurança social não seja descapitalizada; onde todas as pessoas contribuam de forma justa e imparcial e os direitos e deveres dos cidadãos estejam assegurados.

Queremos uma Democracia onde quem comete abuso de poder e crimes económicos e financeiros seja efectivamente responsabilizado por um sistema judicial independente, menos burocrático e sem dualidade de critérios. Uma Democracia onde políticas estruturantes não sejam adoptadas sem esclarecimento e participação activa das pessoas. Não tomamos a crise como inevitável. Exigimos saber de que forma chegámos a esta recessão, a quem devemos o quê e sob que condições.

As pessoas não são descartáveis, nem podem estar dependentes da especulação de mercados bolsistas e de interesses financeiros que as reduzem à condição de mercadorias. O princípio constitucional conquistado a 25 de Abril de 1974 e consagrado em todo o mundo democrático de que a economia se deve subordinar aos interesses gerais da sociedade é totalmente pervertido pela imposição de medidas, como as do programa da troika, que conduzem à perda de direitos laborais, ao desmantelamento da saúde, do ensino público e da cultura com argumentos economicistas.

Os recursos naturais como a água, bem como os sectores estratégicos, são bens públicos não privatizáveis. Uma Democracia abandona o seu futuro quando o trabalho, educação, saúde, habitação, cultura e bem-estar são tidos apenas como regalias de alguns ou privatizados sem que daí advenha qualquer benefício para as pessoas.

A qualidade de uma Democracia mede-se pela forma como trata as pessoas que a integram.
Isto não tem que ser assim! Em Portugal e no Mundo, dia 15 de Outubro dizemos basta!
A Democracia sai à rua. E nós saímos com ela.

Acampada Lisboa – Democracia Verdadeira Já 19M
Alvorada Ribatejo
Attac Portugal
Indignados Lisboa
M12M – Movimento 12 de Março
Movimento de Professores e Educadores 3R’s
Portugal Uncut
Precários Inflexíveis

sábado, 8 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dia 5 de Outubro, concentração de Professores frente ao MEC

Recebido e com pedido de divulgação...

"A 5 de Outubro comemoramos o Dia Mundial do Professor. Por isso iremos reunir-nos, pelas 15 horas, em frente ao MEC, na Av. 5 de Outubro – Lisboa, numa acção que pretende não deixar esquecer a precariedade a que estamos votados. Sem os Professores, não há escola, não há Educação nem há Desenvolvimento.

Em Setembro desde ano, agravou-se a situação de instabilidade e desemprego nos Professores e Educadores Contratados – mais de 35.000 – ficaram no desemprego (70 por cento dos candidatos não obtiveram colocação), apesar de muitos terem muitos anos de serviço.

Nuno Crato afirmou que é inevitável devido à crise o despedimento de Professores. Esta situação não se deve a qualquer corte na “gordura do Estado” mas sim a uma clara amputação numa questão essencial: recursos

Para além da redução enorme de Professores Contratados, o Governo não tardou a precarizar os contratados de trabalhos: os horários anuais “camuflados” de temporários, mais não visam do que precarizar ainda mais os Professores Contratados e denegrir a imagem do concurso nacional.

Porque há Professores Contratados que têm servido as necessidades permanentes do sistema de uma forma precária o combate ao desemprego e à precariedade tem que ser um combate meu / teu / nosso!

Somos Professores! Assumimos na plenitude os nossos deveres mas não abdicamos dos nossos direitos!

De que é que estàs à espera para lutar?! Se não o fizeres, quem?

Esta luta é minha/tua/nossa!

Comissão de Professores e Educadores Contratados e Desempregados do SPGL"

domingo, 2 de outubro de 2011

Manifestação



Retirado do blog da Anabela Magalhães

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os cortes na Educação...



Posted by Anterozoide

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Professores voltam às ruas!



Está provado que o Ministério da Educação mentiu e impediu as escolas de assumirem como anuais contratos que agora aparecem como mensais. Um embuste. Uma vergonha.
Os professores concentram-se esta sexta-feira, às 15h, em frente ao Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Avaliação dos professores é um embuste

De regresso.

Neste mês de Agosto resolvi não ver nem saber nada de educação. Férias são férias!
Passando pelo blog do PG, deparei-me com este excelente texto e achei que valia a pena publicar. Ora leiam!

Bom ano lectivo a todos!

AVALIAÇÃO DE PROFESSORES, O EMBUSTE
Contrariamente ao que o anterior Governo se ocupou em afirmar até à exaustão, num processo em que foi secundado pelos sindicatos do sector, os professores do Ensino Público, na sua vivência profissional, sempre estiveram sujeitos a contínuos processos mais ou menos formais de avaliação funcional (e formativa) de desempenho.

Basta reflectir um pouco para constatar que não existe actividade mais escrutinada do que a actividade docente e que essa amplíssima exposição constitui mesmo uma especificidade intrínseca ao exercício da profissão.

O trabalho de um professor desenvolve-se necessariamente perante os seus alunos e respectivos encarregados de educação – 20-30 alunos, 40-60 encarregados de educação por turma, multiplicáveis até à dezena de turmas por professor…! – e em articulação estreita com os outros professores e auxiliares educativos, num dia-a-dia que, necessariamente, suscita partilha de informação e experiência e envolve trabalho formal de apreciação e comparação de situações dos alunos no âmbito da mera vivência colectiva escolar, num quadro sincrónico de várias disciplinas ou numa apreciação diacrónica de cada disciplina em anos subsequentes.

Se professores, alunos e encarregados de educação facilmente reconhecem essa particular condição de contínua exposição e consequente avaliação de desempenho dos docentes, como pode um Governo e alguns Sindicatos agir como se a desconhecessem? – e como pode a generalidade dos media reproduzir tal discurso ignorando o seu óbvio desenquadramento da realidade?

Não me atrevo a especular sobre as razões que terão estado por detrás de um tão bizarro procedimento, mas devo constatar que, para o fazerem, Governo (PS) e Sindicatos nos andaram a confundir com duas espécies de avaliação distintas: avaliação funcional, a tal avaliação permanente que é intrínseca ao desempenho da actividade docente; avaliação administrativa, uma aferição de exercício assente em critérios formalmente relevantes e que se destina a informar processos de progressão profissional.

Para patentear a muita má-fé de que enfermou todo esse processo, acresce que os governantes (PS), em reiteradas, injustas e até ofensivas intervenções, vieram acusar os (indolentes? levianos?) professores do Ensino Público de pretenderem fugir a uma «normal» avaliação (administrativa) de desempenho, depois de lhes terem «politicamente» suspendido esses mesmos processos de aferição profissional para, por contenção orçamental, lhes vedar o normal acesso à progressão na carreira.

Nos últimos anos, pois, têm os professores andado enredados nas malhas das burocracias que entretanto se geraram, levando à degradação do ambiente de trabalho nas escolas, à aposentação antecipada dos mestres mais experientes e a distorções na classificação dos alunos…

Da recente alteração de Governo, esperar-se-ia que o Ministro da Educação, Nuno Crato, um matemático, viesse introduzir critérios de razoabilidade na discussão com os Sindicatos de um novo processo de avaliação administrativa; questão que, num quadro de congelamento da progressão nas carreiras, deveria ser de interesse secundário, tal como sustentou esse mesmo governante, em Castelo de Vide (Universidade de Verão do PSD), ao afirmar que “o problema fundamental da educação em Portugal não é a avaliação dos professores”!

Contudo, tal não acontece… e alguns sindicatos, descurando problemas efectivamente prementes das condições de trabalho no Ensino Público – instabilidade laboral, escassíssima mobilidade horizontal e vertical (inexistência de concursos, carreiras congeladas), insuficiência de recursos, acesso gratuito à formação contínua, trabalho extraordinário não reconhecido, enfraquecimento de regimes da protecção (desemprego, doença) –, teimam em
dar prioridade à luta por um «modelo aceitável» de avaliação dos professores – questão que deveria ter sido liminarmente arredada da agenda, assim: “sem perspectivas de progressão na carreira nenhuma avaliação (administrativa, claro) faz sentido!”.

Acresce que, com o provável intuito oportunista de captar a adesão de docentes mais novos, o principal sindicato de professores tem vindo a investir numa (fácil) posição de princípio igualitário, afirmando rejeitar “a ‘leitura simples’ de se considerar que por estarem em topo de carreira, os professores não têm de ser avaliados da mesma maneira que os outros”; sem se aperceber de que, ao fazê-lo, está a dar um «tiro no pé», pois quanto mais vasto for o universo dos docentes sujeitos a notação mais se amplia a concorrência, a conflitualidade e a burocracia (o ruído) no seio do sistema de avaliação.

Essa situação até já terá feito sorrir maliciosamente Nuno Crato, habituado que está a fazer contas de somar e dividir para encontrar médias e determinar quotas sobre mapas de distribuição de resultados «gaussianamente» significantes e credíveis…!

Luis M. Mateus
(arquitecto, ex-professor na Universidade do Minho

Posted by Paulo Guinote

domingo, 31 de julho de 2011

Boas Férias!

Enquanto vamos de férias, deixo-vos uma pintura minha. Boas férias!

domingo, 24 de julho de 2011

António Teodoro contra a retirada da Área de Projecto do Ensino Básico.


António Teodoro deu recentemente uma entrevista ao website da Fenprof.

Nuno Crato é representante do designado pensamento neoconservador americano, que parte da ilusão de que há disciplinas-nucleares, mais importantes do que as outras. Eu não partilho dessa opinião. Actualmente, é tão importante a língua como o exercício da cidadania e a capacidade de desenvolver um espírito crítico e criativo.

A retirada [da área de projeto] no Básico é um empobrecimento inequívoco e reforça o que o sistema tem de pior: a divisão do conhecimento em prateleiras, sem espaço para cruzar saberes. No Secundário, dominado pela pressão do acesso à Universidade, era considerado uma distracção.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Suspender o acordo ortográfico



Já toda a gente sabia que a preparação dos alunos do básico e do secundário nas disciplinas de Português e Matemática é absolutamente calamitosa. Ao longo dos anos, as advertências e os alertas a esse respeito têm vindo de todos os lados. Com mais ou menos impressionismo ou maior ou menor rigor estatístico, todas as observações, análises e estudos, nacionais ou internacionais, convergem na mesma conclusão.

A estupidez dos programas adoptados, a permissividade, a indiferença das famílias, a incompetência dos políticos, são alguns dos vários factores que se vieram acumulando por mal dos pecados deste país, falido em tudo, a começar pelo sistema de ensino. A falta de preparação de muitos docentes também se explica pelo facto de serem produtos desse mesmo sistema.

Desde há décadas que as idiotias pedagógicas se articularam a uma concepção do aluno como "bom selvagem" e ancoraram na consagração da lei do menor esforço como regra de conduta escolar e condição de aproveitamento. Muita gente (entre outros, Maria Filomena Mónica, Maria de Fátima Bonifácio, Helena Matos ou Nuno Crato) se tem pronunciado sobre estes aspectos.

A língua portuguesa foi assassinada na escola. Parece que, no coração do Ministério da Educação, certas estruturas superiores ou intermédias têm tido mais poder do que o próprio titular da pasta e conseguem impor as suas concepções, a sua vontade programática ou a sua tremenda propensão para a inércia e para a inépcia.

No que toca ao português, os alunos desabituaram-se de tirar significados, não sabem consultar capazmente um dicionário, não se habituaram a ler autores significativos e muito menos a gostar deles. Não conseguem interpretar em condições um qualquer texto literário e exprimem-se cada vez com mais problemas e deficiências no tocante à extensão e propriedade do léxico, à articulação sintáctica, ao respeito de regras gramaticais elementares, à correcção da ortografia e até da pronúncia de muitos vocábulos. Tanto quanto sei, na área das matemáticas e da simples aritmética, passam-se coisas que, mutatis mutandis, acabam por ser de sinal muito semelhante.

Sobre essas falhas básicas, o actual ministro tem tido o desassombro de dizer verdades como punhos. É portanto de esperar que ponha em prática uma série de medidas para contrariar o presente estado de coisas.

Esse estado de coisas só poderá agravar-se com a aplicação nas escolas de uma barbaridade chamada Acordo Ortográfico. Se o ministro da Educação tem dúvidas a este respeito, basta-lhe convocar alguns especialistas, ou pedir para ver o parecer da Comissão Nacional da Língua Portuguesa, ou o dos seus próprios serviços (ao tempo da assinatura do AO, a Direcção-Geral do Ensino Básico e Secundário). Pode mandar analisar por gente competente não apenas as burricadas que o documento consagra, mas as consequências que ele vai ter ao nível da escola: facultatividades que redundarão na desortografia, confusões e equívocos, incertezas e flutuações permanentes na aprendizagem e na maneira de escrever, pronúncias desfiguradas, lesões na própria utilização escorreita da língua, custos astronómicos directos e indirectos na criação e aplicação do sistema.

O Programa de Governo é, a este respeito, de uma insensibilidade chocante, para não dizer de uma obtusidade clamorosa. Pode-se apostar dobrado contra singelo que nenhum dos seus autores leu jamais o texto do Acordo Ortográfico. Nenhum dos seus autores sabe do que fala ou escreve quando inclui nesse programa o propósito de "implementar" a aplicação da coisa. Nenhum dos seus autores ponderou, nem de perto nem de longe, as consequências dessa aplicação.

De boas intenções estão sempre os programas cheios. Mas este é um dos pontos em que o voluntarismo de natureza política deve ceder perante as objecções científicas e técnicas que foram suscitadas e a que nunca foi dada resposta convincente. É tempo de reexaminar essas objecções sem preconceitos nem chavões estéreis.

Suspender o Acordo Ortográfico (que, de resto, não pode considerar-se em vigor) e promover a sua revisão não é apenas uma questão de bom senso. É um imperativo nacional no tocante à defesa da língua e da cultura do nosso país. E essa hoje é uma das grandes responsabilidades de Nuno Crato.

Por Vasco Graça Moura

segunda-feira, 18 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um teorema difícil de resolver!


Um teorema difícil de resolver!
A Maria partiu tudo…partiu a loiça toda!
Os cozinheiros vieram para a rua, com os tachos e as panelas. Juntaram-se às centenas, mas não conseguiram nada! Pelo contrário!
As receitas foram mudadas, ficaram mais horas a “cozinhar”, a mexer os caldos, a rapar os tachos, amuados na despensa… Depois, tinham que se espiar uns aos outros, sobretudo quando faziam “grelhados”. Sim, porque as “grelhas” aumentaram. Surgiu uma nova dieta, com menos calorias, não fossem os cozinheiros engordar! Além disso, a Maria passava a vida a chamar-lhes “malandros”! Tinham que estar a tempo inteiro na cozinha! Se não era para cozinhar, então inventassem receitas, menus, com criatividade, porque o objectivo era pôr tudo em pratos limpos! Da cozinha tinha que sair de tudo, mesmo que a qualidade não fosse grande coisa. Tinha que se dar uma nova oportunidade aos nabos, tinha que se certificar a sua qualidade!
Claro que a despesa aumentou! A Maria não parava, encomendava pareceres, pedia consultorias e até deu novas tecnologias a todos. Aos cozinheiros e aos clientes, vejam só! Até mandou renovar os estabelecimentos! Tinha que ser perfeito, porque a sua reputação internacional estava em causa!
Apesar de tudo, as coisas não estavam bem. E, antes que o caldo entornasse, o “chef” substituiu a governanta pela Isabelinha.
A Isabelinha chegou de avental branco, de luvas, com um sorriso enorme estampado no rosto. Ela sabia que era uma aventura difícil, talvez a maior aventura de toda a sua vida! E ria-se, ria-se muito!… Os cozinheiros protestavam, mas ela ria-se muito. E, com paninhos quentes, lá foi puxando a brasa à sua sardinha, insistindo nos grelhados, com ligeiras variações, à sua moda… Mas as sopas começaram a azedar. Os clientes andavam zangados, as facturas aumentavam e o dinheiro escasseava. O caldo entornou-se mesmo! E mudou-se a governanta! Desta vez seria um homem!
O homem chegou e, espantado certamente, pôs-se a olhar para os tachos! Tantos tachos, numa cozinha tão pequena! Tanta gente a comer da mesma panela! Tantas máquinas, tantos aparelhos! Tanto desperdício, tanto lixo! E tantos pobres, à porta, com fome!
O homem pôs-se a fazer contas, que nisso é ele bom, e ainda não falou… A equação é difícil de resolver!

Autora Conceição Couceiro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lixo? Qual Lixo!?



Postado por Antero

segunda-feira, 4 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Octávio Gonçalves escreve carta ao primeiro ministro...

Sua Excelência,
Senhor Primeiro-ministro, Dr. Pedro Passos Coelho.

C/C
Sua Excelência,
Senhor Ministro da Educação e Ciência, Prof. Dr. Nuno Crato.

É pública a discordância de Vossa Excelência relativamente à filosofia que enforma o actual modelo de avaliação do desempenho dos professores, a qual se suporta na total desresponsabilização da tutela e na completa ausência de dimensão externa, alienando o processo ao arbítrio da avaliação entre pares, em que qualquer um está em condições de avaliar qualquer outro, sem se cuidar do reconhecimento da autoridade, da formação, do rigor, do acautelar de conflitos de interesses e da isenção.

É, também, pública a forma enfática como Vossa Excelência tem rejeitado os processos em que se tem vindo a concretizar a implementação deste modelo de avaliação, chegando ao ponto de os qualificar, adequadamente, como "monstruosos" e "kafkianos".
De igual forma, os professores conhecem o seu empenho e convicção em revogar o actual modelo de avaliação, caso contrário não se exporia à acusação de eleitoralismo quando procurou eliminá-lo, no Parlamento, em Março de 2011, do mesmo modo que são testemunhas, tanto do seu aproveitamento eleitoral da figura e das ideias do Professor Santana Castilho, como da sua afirmação de que possuía uma alternativa ao modelo actual ou, ainda, das suas declarações públicas, em sucessivas entrevistas, que iam no sentido do compromisso em acabar com a vigência de tamanha aberração burocrática, pelo que os professores não compreendem outra decisão que não seja a de verem revogado, nos próximos dias, este modelo.

Certamente, não ignora Vossa Excelência, até porque o Professor Santana Castilho deve tê-lo elucidado à saciedade e o Professor Nuno Crato ainda ontem o reafirmou no Parlamento, que este modelo de avaliação não garante condições mínimas de fiabilidade, de seriedade e de imparcialidade, constituindo, quer o principal foco de conflitualidade e de instabilidade nas escolas, quer o pretexto contraproducente para ocupações burocráticas e para produções folclóricas e artificiais que, além de inúteis e destituídas de qualquer impacto positivo nas aprendizagens dos alunos, se consumam num processo opaco de atribuição de classificações que impede, mercê da sua natureza sigilosa, qualquer possibilidade de escrutínio público da avaliação do mérito dos avaliados, sendo susceptível de gerar injustiças, seja sob a forma de favorecimentos, de prejuízos e, mesmo, de incontrolada subjectividade ou incapacidade na avaliação.

Não está em causa acreditar que Vossa Excelência proporá uma nova avaliação (até tomo a liberdade de lhe sugerir que, para aumentar a fiabilidade e a isenção do processo, o docente que vai mudar de escalão possa ser objecto de uma classificação de serviço que resulte da média das classificações atribuídas pelo coordenador de departamento/grupo disciplinar, pelo director e pelo inspector da IGE, uma vez reorganizada esta estrutura por áreas científicas/disciplinares), mas, uma vez consciente do carácter arbitrário, perturbador e injusto do modelo em vigor, torna-se um imperativo de seriedade e de preservação da relação de confiança com os professores que Vossa Excelência despache no sentido da cessação imediata dos processos avaliativos que decorrem, neste momento, nas escolas, inviabilizando que cheguem ao seu termo e gerem injustiças irreparáveis, tanto em termos de progressões na carreira e de concursos, como ao nível da deterioração dos climas relacionais e do regular funcionamento das escolas.

Se Vossa Excelência optar por legitimar este ciclo avaliativo, permitindo a sua finalização, estará, de todo, ciente de ficar associado a uma farsa avaliativa e de ser o responsável pela quebra irreversível da confiança que milhares de professores depositaram em Vossa Excelência, com todas as consequências que daqui advirão em termos, quer da avaliação pública da sua credibilidade, quer da disponibilidade dos professores para se envolverem activamente na concretização das mudanças que postula para a escola pública.

Na expectativa de que prevalecerá o seu sentido de exigência e de fidelidade às iniciativas e intervenções pré-eleitorais e eleitorais, aguardo a sua decisão de revogação imediata do modelo de avaliação de professores em vigor e a declaração de nulidade de todos os processos em curso e suas consequências.

Subscrevo-me, respeitosamente,

Octávio V. Gonçalves
Professor do quadro da Escola Secundária de S. Pedro, em Vila Real

quinta-feira, 30 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

NUNO CRATO - O que os Professores esperam do novo Ministro da Educação


O novo ministro da Educação é de longe a melhor escolha para o lugar. Nuno Crato apresenta duas grandes vantagens: conhece muito bem o sector e não está contaminado pelo trio 'eduquês'-'socialistês'-'sindicalês'. Para além disso é alguém que sempre defendeu a disciplina, o rigor e a exigência, que sempre reconheceu e respeitou o difícil e valioso trabalho dos professores e, bastante importante, é uma pessoa sensata. Todas estas qualidades não são coisa pouca num ministro da Educação.
Paradoxalmente serão precisamente as suas largas virtudes que lhe tornarão difícil a implementação de uma agenda reformadora. O sistema educativo está minado por uma ideologia socialista que privilegiou o centralismo, o controlismo, o faz de conta, a indisciplina, a burocracia e o enxovalhar dos professores. Não será tarefa fácil.
Apesar das dificuldades, esperam-se medidas como:
- A reorganização e ampla redução - e quiçá pulverização - do gigantesco complexo administrativo-burocrático-controleiro do Ministério da Educação, com a eliminação de organismos como as DRE's, os gabinetes disto e daquilo, a DGDIC, etc etc etc;
- A reorganização do currículo do ensino básico, com a extinção das áreas curriculares não disciplinares, vulgo estudos acompanhados e afins;
- A introdução de uma cultura de exigência e de rigor com o alargar dos exames a todos os ciclos de ensino, a mais disciplinas e com peso na nota final dos alunos;
- A revisão do pernicioso sistema de avaliação de alunos - que mais não é do que uma máquina de produção de sucesso estatístico a martelo - focando-o nas aprendizagens e no trabalho dos estudantes;
- A revogação imediata do sistema de avaliação de professores e o início da testagem de outro que privilegie as aulas e o ensino em detrimento do show off, dos projectos e da burocracia, e que permita afastar os aselhas das salas de aula;
- A revogação do Estatuto do Aluno e a passagem para as escolas da definição de regras de conduta e de comportamento, que permitam não só reforçar a autoridade dos professores, mas principalmente fazer baixar o nível calamitoso de indisciplina que mina a maior parte do trabalho nas aulas e impede as aprendizagens.
Se Nuno Crato e a sua equipa conseguirem aplicar este conjunto de medidas e princípios, será talvez a primeira vez desde o 25 de Abril que o ensino dará um salto qualitativo. Se não o conseguirem, estar-se-á perante o exemplo acabado de uma área condenada e irreformável.

Retirado do blog Lisboa - Tel Aviv

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nuno Crato é o novo Ministro da Educação


Nuno Crato, o matemático que deu protagonismo à ciência exacta e se distinguiu pela sua divulgação, é o novo ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência. Terá de poupar 195 milhões de euros e reduzir pessoal num sector com mais de 10 sindicatos de professores.

sábado, 11 de junho de 2011

Omens sem H

Por Nuno Pacheco. Hoje, no Público

Espantam-se? Não se espantem. Lá chegaremos. No Brasil, pelo menos, já se escreve "umidade". Para facilitar? Não parece. A Bahia, felizmente, mantém orgulhosa o seu H (sem o qual seria uma baía qualquer), Itamar Assumpção ainda não perdeu o P e até Adriana Calcanhotto duplicou o T do nome porque fica bonito e porque sim.

Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco. Por exemplo: no Brasil há dois diários que ostentam no título esta antiguidade: Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se sabe, um M. Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio. O português tem andado, assim, satisfeito, a "limpar" acentos e consoantes espúrias. Até à lavagem de 1990, a mais recente, que permite até ao mais analfabeto dos analfabetos escrever sem nenhum medo de errar. Até porque, felicidade suprema, pode errar que ninguém nota. "É positivo para as crianças", diz o iluminado Bechara, uma das inteligências que empunha, feliz, o facho do Acordo Ortográfico.

É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas, holandesas, alemãs, italianas, espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas, tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie,tappezzería, damnificar, mitteleuropäischen? Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias, valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética, pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos.

Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo. Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores? Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim mesmo. Só omens sem H podem ter inventado isto, é garantido.

Jornalista

domingo, 5 de junho de 2011

ACABOU... SÓCRATES PERDEU...

SÓCRATES PERDEU!

QUEM GANHOU??? NÃO ME INTERESSA... DESDE QUE SÓCRATES SAIA DERROTADO.. E SAIU!

ACABOU O MAIOR FRACASSO DA DEMOCRACIA PORTUGUESA

ACABOU O REINADO DO MAIOR DÉSPOTA E AUTOCRATA DA HISTÓRIA!

BOA NOITE A TODOS E QUE UM NOVO PORTUGAL COMECE HOJE!!!

sábado, 4 de junho de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

DEMITIDA POR NÃO SER DO PS

De acordo com esta notícia do SOL, não é difícil perceber que este PS de José Sócrates não se coibe de trucidar quem não alinhar na máquina de um partido que continua cego em redor do seu líder.

Reza a notícia que A directora da Escola de Hotelaria de Portalegre foi despedida por não ser militante do PS. Há «suficientes indícios de que os verdadeiros motivos da cessação da comissão de serviço foram de natureza política» – concluiu o tribunal.

«Fui afastada por não ter cartão do PS». A certeza de Teresa Samarra, que em 2010 foi demitida do cargo de directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, é confirmada pela sentença do Tribunal do Trabalho de Portalegre.

Na decisão a que o SOL teve acesso, o juiz Francisco Matos afirma que «subsistem suficientes indícios de que os verdadeiros motivos da cessação da comissão de serviço foram de natureza política». Mas a sentença vai mais longe e dá como provado que a escolha de Conceição Grilo – nomeada pelo Turismo de Portugal para substituir Teresa Samarra – foi «assente na circunstância de ser filiada e militante do Partido Socialista».

O tribunal considera provado que a substituição de Teresa Samarra por uma militante do PS «já era referida nos círculos políticos e na região de Portalegre, antes de ocorrer». E até antes de ser aberto o concurso público através do qual Conceição Grilo foi nomeada directora da Escola de Hotelaria e Turismo.

Publicado por Ílidio Trindade

sábado, 7 de maio de 2011

Os portugueses têm o dever de penalizar fortemente Sócrates nas próximas eleições...

As últimas sondagens dão empate técnico entre PS e PSD. Mas o grave, é estando o país como está, o grande fx#5&$)(/&/&$%#$a e aldrabão, estar a subir nas sondagens. O que será que se passa na cabeça de toda esta gente? às vezes tenho vergonha deste país de gente pequena e medíocre.

Votem em quem quiserem, mas não votem no pinóquio, porque isso é um atestado de burrice que colam na testa do país perante o mundo. Em Espanha, o Zapatero que não fez metade, está a ser fortemente penalizado, os espanhóis não perdoam. E cá? Há vários partidos para votar, portanto penalizem Sócrates nas eleições:

- quem nos atirou para a bancarrota

- quem nos deu fama de caloteiros e mentirosos perante a Europa

- quem nuca cumpriu o programa eleitoral

- prometeu 50 000 empregos e deu 700 000 desempregados

- quem nos colocou sem futuro nas próximas décadas, pelos recursos que teremos de afectar `a divida

- quem cerceou as liberdades, e colocou a bufaria e o medo no aparelho de estado

- quem agravou o problema da justiça, da saúde, da educação

- quem endividou o estado para dar contratos às empresas empregadoras dos bois xuxalistas

- quem criou um estado paralelo de fundações e institutos que alberga a máquina do PS

- quem prega pelo estado social mas reduziu e cortou reformas, subsídios sociais, salários entregou a saúde aos privados

- quem entregou estradas publicas (A25, A28...) aos privados e agora são pagas

- quem está metido em tudo o que são grandes processos de corrupção mal explicados

Como podem os portugueses entregar votos a um individuo sem escruplos, que fez tanto mal ao país?

Publicado pelo blogue: soucontraacorrente

quinta-feira, 5 de maio de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Suspenção da Avaliação Docente Inconstitucional,mas...

De acordo com a Lusa, o "Tribunal Constitucional declarou hoje a inconstitucionalidade da revogação da avaliação do desempenho dos professores, cuja fiscalização preventiva tinha sido pedida pelo Presidente da República."

O Governo, pela voz da Ministra da Educação, cuja intervenção se apressou a publicar no seu Portal, vem, uma vez mais, declarar o seu regozijo e satisfação, facto que levará os professores a perceber, em definitivo, que só a penalização deste PS de José Sócrates nas próximas eleições legislativas poderá travar uma das maiores iniquidades que foram introduzidas na Educação, com este modelo de avaliação.

Na parte final da sua declaração, a Ministra refere que a "avaliação é um factor central do desenvolvimento educativo", parecendo tentar, de novo, fazer passar para a opinião pública a ideia de que os professores não querem ser avaliados, o que não é verdade.

O que a senhora Ministra da Educação se esqueceu de dizer é que os professores, porque conhecem melhor do que ninguém a perversidade do modelo, discordam e se oporão, com todas as suas forças, a um modelo de avaliação imposto e que foi reconhecidamente espúrio, injusto, factor de instabilidade e enorme contributo para a desqualificação da escola pública.

Como se percebe, a declaração de inconstitucionalidade assentou em aspectos meramente formais, facto que não invalida a justeza política da sua suspensão por larga maioria na Assembleia da República.

A classe docente lutará nas escolas e onde for necessário. É esse esforço de luta que os professores continuarão a fazer até ser banido um modelo de avaliação de desempenho docente que prejudica alunos, professores e escola, assim como hipoteca a Educação e a Escola Pública.

Publicado por Ilidio Trindade

sexta-feira, 15 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Pergunto ao tempo que passa...

Pergunto, ao tempo que passa,
se há quem governe o País!...
E o tempo mostra a desgraça,
que o Governo desdiz!...

Pergunto aos "boys" que levam
a massa nas algibeiras
e os "boys" ao roubo se entregam
- levam tudo, sem maneiras!...

Roubam sonhos, geram mágoas!...
Ai pobre do meu País!
Mergulhado em turvas águas,
seu fim está por um triz!...

Quem o pobre Povo esfola,
pede meças a quem diz
que um País, que pede esmola,
continua a ser feliz!...

Pergunto à fome, que grassa,
por quem lhe roubou o pão.
- Logo os golpes de trapaça
dá como sendo a razão!...

Vi florir grandes fortunas,
com os montantes roubados,
sem terem, como oportunas,
punições para os culpados!...

E o tempo não muda nada!
Ninguém faz nada de novo!
Vejo a pátria acabrunhada,
com a cruz, que leva o Povo!

Vejo a Pátria na voragem
dos que andam a roubar,
cobertos p'la sacanagem
dos que dizem governar!..

Vejo gente a partir,
Em busca doutras paragens,
que lhe possam garantir
a vida, com outras margens!...

Há quem te queira enganada,
ó Pátria do desalento
e fale por ti, coitada!
Entregue estás a um jumento!...

E o tempo, em derrocada,
num ruído cacofónico,
vai aumentando a parada
de delírio histriónico!...

Ninguém faz nada de novo
e o dinheiro que vai fugindo!...
Nas mãos vazias do Povo,
fica a miséria florindo!...

E a noite torna-se densa,
de fantasmas e desdita!...
Peço notícias ao tempo
e ele só nos mortifica!...

Há sempre uma alcateia,
que agudiza a desgraça!
Há sempre alguém que semeia
injustiça e trapaça!...

Neste tempo de trapaça,
com personagens tão vis,
só mesmo com arruaça,
p'ra lhes partir o nariz!...

Mesmo na noite mais triste,
em tempo de podridão,
Sócrates ainda resiste,
com a lábia de aldrabão!...

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

Que grande bronca! Sócrates vai deixar de ser ingenheiro...


Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates. Ainda vai ter de ir para as Novas Oportunidades .... Que enormíssima bronca, se isto for mesmo para a frente!!!....... só prova q qdo os advogados se empenham, conseguem!!!!!!!! (do advogado José Maria Martins )

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

GERAÇÃO À RASCA.....

GERAÇÃO À RASCA???

Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego,... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer coisa phones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades/características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estão à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.

Recebido por e-mail
(Autor desconhecido).

quarta-feira, 16 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Imagens do Campo Pequeno

Imagens do protesto de professores do dia 12 de Março/2011.

Clicar no link abaixo.

http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=226&doc=5542

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher




PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO


Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA

Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher

sábado, 5 de março de 2011

Ontem à noite em Sintra

Ontem à noite em Sintra, várias dezenas de professores em protestos contra este modelo de avaliação.



quinta-feira, 3 de março de 2011

A Grande Evasão dos Professores

A Grande Evasão

'Quem pode, foge. Muitos sujeitam-se a perder 40% do vencimento. Fogem para a liberdade. Deixam para trás a loucura e o inferno em que se transformaram as escolas. Em algumas escolas, os conselhos executivos ficaram reduzidos a uma pessoa. Há escolas em que se reformaram antecipadamente o PCE e o vice-presidente. Outras em que já não há docentes para leccionar nos CEFs. Nos grupos de recrutamento de Educação Tecnológica, a debandada tem sido geral, havendo já enormes dificuldades em conseguir substitutos nas cíclicas. O mesmo acontece com o grupo de recrutamento de Contabilidade e Economia. Há centenas de professores de Contabilidade e de Economia que optaram por reformas antecipadas, com penalizações de 40% porque preferem ir trabalhar como profissionais liberais ou em empresas de consultadoria. Só não sai quem não pode. Ou porque não consegue suportar os cortes no vencimento ou porque não tem a idade mínima exigida. Conheço pessoalmente dois professores do ensino secundário, com doutoramento, que optaram pela reforma antecipada com penalizações de 30% e 35%. Um deles, com 53 anos de idade e 33 anos de serviço, no 10º escalão, saiu com uma reforma de 1500 euros. O outro, com 58 anos de idade e 35 anos de serviço saiu com 1900 euros. E por que razão saíram? Não aguentam mais a humilhação de serem avaliados por colegas mais novos e com menos habilitações académicas. Não aguentam a quantidade de papelada, reuniões e burocracia. Não conseguem dispor de tempo para ensinar. Fogem porque não aceitam o novo paradigma de escola e professor e não aceitam ser prestadores de cuidados sociais e funcionários administrativos.
'Se não ficasse na história da educação em Portugal como autora do lamentável 'pastiche' de Woody Allen 'Para acabar de vez com o ensino', a actual ministra teria lugar garantido aí e no Guinness por ter causado a maior debandada de que há memória de professores das escolas portuguesas. Segundo o JN de ontem, centenas de professores estão a pedir todos os meses a passagem à reforma, mesmo com enormes penalizações salariais, e esse número tem vindo a mais que duplicar de ano para ano.
Os professores falam de 'desmotivação', de 'frustração', de 'saturação', de 'desconsideração cada vez maior relativamente à profissão', de 'se sentirem a mais' em escolas de cujo léxico desapareceram, como do próprio Estatuto da Carreira Docente, palavras como ensinar e aprender. Algo, convenhamos, um pouco diferente da 'escola de sucesso', do 'passa agora de ano e paga depois', dos milagres estatísticos e dos passarinhos a chilrear sobre que discorrem a ministra e os secretários de Estado sr. Feliz e sr. Contente. Que futuro é possível esperar de uma escola (e de um país) onde os professores se sentem a mais?

Manuel António Pina

terça-feira, 1 de março de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ME ameaça despedir os Directores caso estes suspendam ADD

Protesto dia 12 de Março, pela demissão de toda a classe política

12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Já são 46 Escolas e Agrupamentos...

(entre a contabilidade dos Blogues e a da Fenprof)

As últimas:

Moções Do I Encontro De Dirigentes De Escolas Públicas – Moçoes_do_Porto

Conselho Pedagógico do Agrupamento Vertical Fernando Casimiro Pereira da Silva, Rio Maior, (ADD)

Escola Secundária Filipa De Vilhena, Porto – Tomada de Posição dos Relatores (ADD)

Escola Secundária de S. Pedro, Vila Real (ADD)

Agrupamento de Escolas de Alpendorada, Alpendorada – Tomada de posição dos relatores (ADD)

… as outras:

Agrupamento de Escolas de São Silvestre, Coimbra (ADD)

Escola Secundária Infanta D. Maria – Coimbra – Tomada de Posição (ADD)

Secundária Augusto Gomes, Matosinhos (ADD)

Agrupamento Vertical Clara de Resende, Porto, 2 Tomadas de Posição, ADD e Reorganização Curricular

Escola secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, Lisboa, Posição dos professores sobre a actual situação da escola, as propostas de alteração organizacional e curricular do sistema educativo e a avaliação do desempenho docente

Esc. Secundária de Camões, Lisboa, (avaliação de desempenho ADD)

EB1 Bairro da Ponte – Agrupamento de Santo Onofre – Caldas da Rainha, Tomada de Posição – Reunião de Conselho de Docentes

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares – Tomada de Posição – Conselho Pedagógico

Escola Secundária com 3º Ciclo Quinta das Palmeiras – Tomada de Posição

Escola Secundária com 3º Ciclo Nuno Álvares – Tomada de Posição

Escola Secundária Frei Heitor Pinto – Tomada de Posição

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã – Tomada de Posição – Departamento de Línguas

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã – Reunião de disciplina de Língua Portuguesa

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã – Tomada de Posição – Departamento de Ciências Sociais

Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã – Tomada de Posição – Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico

Agrupamento de Escolas do Teixoso – Tomada de Posição

Agrupamento de Escolas de João Franco do Fundão – Tomada de Posição

Agrupamento Escolas do Atlântico, Conselho Geral, Viana do Castelo, (ADD)

Agrupamento de Escolas de Freiria – Reunião de CEF – Electricidade

Agrupamento de Escolas de Freiria – Reunião de CEF – Informáticos

Agrupamento de Escolas de Freiria - Professores do 1.º CEB – Informação adicional à posição aprovada

Escola Básica 2.3 de Freiria - Informação adicional à posição aprovada

Agrupamento de Escolas de Freiria – Departamento Curricular de Educação Pré-Escolar – Informação adicional à posição aprovada

Agrupamento de Escolas Dr. Augusto Louro, Seixal (EVT)

EB1 de Serrado, Agrupamento de Buarcos – Informação adicional à posição tomada

Escola EB 2/3 D. Carlos I, Sintra (ADD)

EBI de Montenegro – Faro – Grupo disciplinar de História

EBI/JI de Montenegro – Faro – Educação Física

Escola de Framil – Posição aprovada em reunião de Departamento Curricular

Agrupamento de Escolas de Salir – Informação adicional à posição tomada

Escola Secundária Dr. António Granjo – Informação adicional à posição aprovada

Escola Secundária Com 3º CEB De Ferreira Dias, Cacém, Posição do CCAD

Escola Secundária de Amares – Posição aprovada em Departamento Curricular de Educação Física

Escola Secundária de Amares – Informação adicional ao texto aprovado

Agrupamento de Escolas D. Pedro I, Gaia: Conselho Pedagógico (ADD)

Escola de Canelas – Vila Nova de Gaia – Posição aprovada em reunião sindical

EB 2, 3 de Cabreiros – Barcelos – Posição aprovada em Departamento Curricular

Escola Secundária de Barcelos, Barcelos (ADD)

Agrupamento de Escolas D. José I – Vila Real de S.to António – Informação adicional ao texto aprovado

Agrupamento de Escolas de Castro Daire – Informação adicional ao texto aprovado

Agrupamento de Escolas de Mogadouro – Posição aprovada em Departamento Curricular

Agrupamento de Escolas de Soure 3/S Martinho Árias – Informação adicional ao texto aprovado

Agrupamento de Escolas nº1 de Portalegre – Informação adicional ao texto aprovado

Escola D. Manuel I – Pernes – Posição aprovada 10 (dez) reuniões de Departamentos Curriculares

Agrupamento de Escolas de Esgueira – Informação adicional à posição aprovada

Agrupamento de Escolas de Gondifelos, V.N. de Famalicão, Posição Professores do Departamento do Primeiro Ciclo

Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Foz Côa – Reunião Sindical

EB 23 da Maia – Declaração de Protesto dos Relatores

Escola Secundária Padre Benjamim Salgado – Posição de Departamento Curricular